A Princesa do Uruguai: Entre risos, dramas e tragédias

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A Princesa do Uruguai: Entre risos, dramas e tragédias
Ref.: 978-85-66967-34-0
R$ 50,00


A Princesa do Uruguai: entre risos, dramas e tragédias

Autor: Daniel Fanti
ISBN: 978-85-66967-34-0

Ficha técnica

Lançamento 2017
Título original A Princesa do Uruguai: entre risos, dramas e tragédias
   
Formato 14 x 21
Número de páginas     506
Peso 400 g
Acabamento Brochura
ISBN 978-85-66967-34-0
EAN 978-85-66967-34-0
Preço R$ 50,00

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Conteúdos especiais

 
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Leia um trecho do livro

Introdução

No alvorecer da povoação os meios de transportes foram os veículos de tração animal, as carroças, carretas e as diligências além das embarcações, para aproveitamento dos cursos dos rios. O cavalo, sem dúvida alguma, no transporte individual, foi o maior auxiliar do gaúcho em seu trabalho, como também em suas pelejas.
As diligências após dias ou meses de viagens, foram os veículos coletivos de antanho, faziam suas paradas nas estações de venda, nalguma estância perdida na imensidão do pampa, ali descansavam os cavalos ou faziam a troca dos animais, os passageiros se alimentavam, por um certo período de tempo.
Vale repetir e relatar as dificuldades encontradas naqueles primeiros tempos da colonização da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. 
O transporte coletivo tinha nos cursos d’ águas seu maior empecilho, quando as  sangas, arroios e rios,  em época de cheia, aumentavam os dias das viagens. Não existindo pontes, as diligências usavam o sistema de baldeação, enquanto uma permanecia numa margem  a outra esperava na margem seguinte, transportando os passageiros e as bagagens..           Na época de estiagem, os cursos d’águas encontravam-se em seus leitos, as diligências passavam pelos locais mais rasos, chamados de passos ou vaus em viagens demoradas e difíceis.
Na atual praça Argentina, no século XIX, havia um descampado, foi chamada de Praça das Carretas e posteriormente Praça das Diligências.
Um prédio que existe frente à Pira da Pátria, foi por muito tempo o Hotel Pelegrini, em época antiguíssima foi a Estação das Diligências de Clarimundo Flores, que possuía   uma frota de diligências.
Uruguaiana formou-se com uma peculiaridade de hábitos e costumes, próprios de zonas agrestes. Neste extremo sul do país, a Campanha, foi o último reduto a ser habitado e colonizado. Distante dos grandes centros, Uruguaiana teve em seu início uma economia calcada na pecuária e na industrialização do charque.
 Por outro lado desenvolvia um intercâmbio comercial promissor com os países limítrofes, ocorrendo mais com o Uruguai e a Argentina do que com o resto do próprio país, devido à longa distância da então longínqua Princesa do Uruguai.
Os portugueses fincaram os pés neste Rio Grande à base de muitas lutas povoando estas terras aos poucos; o processo da mestiçagem ocorreu naturalmente com elemento nativo, os índios Charruas e Minuanos; também com os africanos, vindos como escravos, assim como ocorreu com outras etnias, provindas da Europa.
Naqueles tempos chegaram os franceses primeiramente, vindos da Banda Oriental do Uruguai e os espanhóis via, Argentina. Os alemães existiam esparsos e no final do século XIX, chegaram levas de italianos constituindo uma enorme colônia.
 De pronto os habitantes amalgamados formariam uma população heterogênea, cada qual com seus motivos, tradições e interesses próprios para fincar o pé nesse chão.
           Os portugueses fundam a Sociedade Beneficente Portuguesa, os demais europeus, como medida de apoio e amparo, fundam as sociedades étnicas, como: a Sociedade Espanhola, Francesa e Italiana. Todos esses povos de raças e origens diferentes impulsionaram o progresso e o desenvolvimento do que haveria de ser Uruguaiana no futuro, somente a Sociedade Espanhola e Italiana sobreviveram até os nossos dias.
O Município, desde sua fundação era administrado por uma Câmara de Vereadores, eleita pelos votantes, sem remunerações, eles exerciam seus mandatos como uma distinção singular de estarem servindo a comunidade.
É interessante se questionar como a sociedade, composta de uma massa tão diferenciada, além da subsistência, religião e política, fazia para tornar a vida mais atraente, nos dois primeiros séculos. Como as coisas foram se moldando, através dos tempos?
Apresentamos a história dividida em pequenos tomos enunciada em epígrafes, juntadas em capítulos.

Foto Autor

Daniel Fanti

Sobre o autor

Nasceu em Alegrete/RS- Filho de Manoel Fanti e Adelaide Nunes Fanti.
Em 1945, sua família fixou residência em Uruguaiana/RS. Estudou nos seguintes educandários: Colégio Romaguera Correa, Escola Particular Carlos Gomes, Escola Elisa Ferrari Valls, Colégio Metodista União, formando-se em Técnico de Contabilidade, e  Escola Livre de Belas Artes. Militou 25 anos no Escotismo, tornando-se líder do movimento, no cargo de chefe e Comissário Distrital. Trabalhou no Banco da Província do Rio Grande do Sul. Por 12 anos, ministrou aulas no Colégio União, nas disciplinas Desenho Geométrico e posteriormente Educação Artística. Recebeu seu registro do MEC em Curso de Suficiência da Universidade Federal do rio Grande do Sul. Lecionou Educação Artística nas Escolas da Comunidade (CNEC), por  cinco anos. Como carnavalesco foi Presidente da Escola de Samba Unidos da Ilha do Marduque em 1985/86 e 1991/92. Na Escola SENAC, ministrou aulas por 20 anos, na Área de Propaganda nos cursos de Desenho Artístico, Leautista, Arte-Finalista, Cartazista, Vitrinista, Histórias em Quadrinhos entre outros. Em 2005/2006 foi vice-Presidente das Escolas de Sambas de Uruguaiana (LIESU), contribuindo para a realização do Carnaval de Rua. Por 34 anos foi funcionário público Municipal, atuando na Secretaria da Fazenda e da  Administração. Ingressou na Liga da Defesa Nacional incrementando os valores cívicos com palestras a estudantes. Após a aposentadoria, dedicou-se as pesquisas sobre a História de Uruguaiana. Tornou-se colunista do “O Jornal de Uruguaiana” e do jornal “Hoje” sempre vasculhando o passado do município, assim como desde 2009,  atua no jornal “ O Historiador”. Em 2002, publica seu primeiro livro “No Tempos das Diligências e dos Lampiões de Rua” a formação do município de Uruguaiana- do Século XIX ao início do século XX. No mesmo ano, recebe da Câmara Municipal o Título Honorífico de Cidadão Uruguaianense; em 2005 participa da coletânea “ A Terra dos Longos Olhares”; em 2006 no 136º aniversário do Colégio Metodista União, por ser ex-aluno, recebeu o “U de Ouro” por ter se destacado na sociedade uruguaianense; neste mesmo ano, participa da  coletânea “Causos e Versos nos Confins do Continente de São Pedro”; em 2008, em parceria com o Escritor Carlos Fonttes publica o livro “Uruguaiana, na Linguagem Plástica e Histórica” com desenho a bico de pena; em 2009, em jantar-baile na sede da Associação dos Funcionários Municipais de Uruguaiana, (AFMU) é agraciado com o “Distintivo de Ouro”, por ter resgatado a história da entidade. Em 2010, participa da coletânea “Cantos da Aldeia”; neste mesmo ano, publica o livro “Tempos Bons, Tempos Ruins” a história da Liga da Defesa Nacional na guerra e na paz, em Uruguaiana; em 2012,  nas comemorações da  Semana Farroupilha, em sessão da Loja Maçõnica Cruzeiro do Sul 2ª, recebe o troféu “Farrapo Domingos José de Almeida; em 2012, lança o livro “Os episódios de 1964, em Uruguaiana”. “A Revolução que eu vi e vivi”. Anteriormente,participou de exposições com trabalhos de Artes Plásticas, então em 2015, realiza sua primeira Mostra Individual, constante de 10 quadros de pintura acrílica sobre tela, intitulada “A História na Noite os Tempos” em comemoração aos 150 Anos da Retomada de Uruguaiana na Guerra do Paraguai; em 2017, participa de Oficinas de Curtas Metragens num projeto do Cine Clube Macuco, com apoio do Pró- Cultura/RS- Governo do Estado do RGS, Esporte e Lazer. São os dois primeiros curtas metragens, realizados em Uruguaiana “O Causo” com Chico Alves e “A Ilha dos Sonhos”  em que atua como ator, entre outros jovens da comunidade do Bairro Mascarenhas de Moraes. (Ilha do Marduque)   

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