De onde viemos e para onde vamos?

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De onde viemos e para onde vamos?
Ref.: 978-85-66967-24-1
R$ 30,00


De onde viemos e para onde vamos?

Autor: RicardoP. Duarte
ISBN: 978-85-66967-24-1

Ficha técnica

Lançamento 2017
Título original De Onde Viemos e Para Onde Vamos
Tradução  
Formato 14 x 21 cm
Número de páginas 188
Peso 200 g
Acabamento Brochura
ISBN 978-85-66967-24-1
EAN 978-85-66967-24-1
Preço R$ 30,00

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Leia um trecho do livro

Introdução

Acompanhando o desenvolvimento da vida humana através das artes e das letras, observando as pessoas em seu cotidiano, ou reagindo eu mesmo às crises emocionais que me prostraram, percebi que o homem carrega em seu íntimo uma nostalgia natural, inata.
Em constante exercício da razão, na busca da felicidade, fujo desse sentimento e evito tomar decisões e resoluções quando acometido por ele, pois sei que em outro estado de ânimo me sobrará vontade para progredir agindo de forma otimista.

Quando um problema impossível me aborrece, me pergunto se o Universo é finito ou infinito. Assim, frente a um dilema que envolve toda a humanidade, me desligo do drama pessoal, pois diante dessa pergunta qualquer problema se torna mesquinho.
Há alguns princípios que precisam ser entendidos antes de qualquer exercício do pensar, seja este a filosofia, religião, ou ciência: o universo é infinito e eterno. Nenhuma tentativa de explicar qualquer fenômeno terá sucesso se a pessoa que pensa, ou as pessoas a quem se dirija, não tenham um vislumbre do que seja eternidade e do que seja infinito.

O infinito, ainda que difícil de entender, é único, com tudo o que contém, com tudo o que o compõe, seja material ou imaterial. É impossível nele acrescentar qualquer coisa, pois o acréscimo teria de vir de fora, de um outro lugar e, como o infinito ocupa tudo, não pode haver outro lugar como fonte ou origem de qualquer coisa estranha a ele.

A eternidade é o não-tempo. Para entender isto é honesto afirmar que o tempo existe, sim, a partir da existência da matéria e medido na consecussão dos eventos físicos, comparadas as posições dos objetos no espaço, um em relação ao outro; mas, desde que se compreende que toda a matéria é nada mais que energia manifesta, e que os átomos são todos destruídos, voltando à energia imaterial, o universo físico é manifestação eventual que volta ao nada, e entre uma e outra provável manifestação física, com seu tempo observado enquanto dure, há um espaço de não-tempo descomprometido com o existir. Não apenas com o surgimento de um novo tempo de um universo reconstruído, mas descomprometido com o lapso de seu próprio não-tempo.

Um terceiro princípio a entender-se é a existência de uma essência imaterial, também infinita e eterna, parte inseparável do universo, a que chamamos de espírito e que somente pode ser entendido por meio da intuição.
É o espírito que se manifesta pela inteligência dos seres materiais superiores dotando-os da capacidade de pensar, filosofar, calcular, e intuir portanto. O espírito, embora tendo a mesma origem na energia do universo, é uma parte distinta da matéria, sem possuir nenhuma característica material que possa perceber-se com os sentidos físicos.

O espírito não pode ser visto, ouvido, tocado, cheirado, ou degustado. E, por não ter consistência material, não pode ser destruído.

Foto Autor

Ricardo P. Duarte

Sobre o autor

Nasceu em Uruguaiana, RS, em 03 de julho de 1944. 
Artista plástico dedicado à arte regional principalmente. Proprietário da Cabanha Touro Passo, onde cria gado Hereford e Polled Hereford, em 1980, recebeu o prêmio de “Produtor Modelo”, instituído pelo INCRA. Foi presidente do Sindicato e Associação Rural de Uruguaiana, do Núcleo Fronteira Oeste de Criadores de Hereford e Braford e de outras entidades não governamentais de interesse público, coordenando em Uruguaiana o grupo de Solidariedade Pro Malvinas Argentinas; Vice-presidente da Farsul (Federação das Associações Rurais do Rio Grande do Sul), da Associação Brasileira de Hereford e Braford, e da Associação Nacion al de Criadores – Herd-Book Collares. 

No fim da década de ’60, formou com Colmar P. Duarte, César Tasso Aymone Lopes e Júlio Machado da Silva Filho o Conjunto de Artes Nativas Marupiaras, grupo vocal e instrumental para a arte regional gaúcha que incentivou a ideia da Califórnia da Canção Nativa do RS, festival responsável pelo desenvolvimento da identidade cultural gaúcha no Brasil.

Na CALIFÓRNIA participou em todos os setores de organização, com destaque em cenografia, até assumir a presidência do Festival. Na sua gestão, de 1982 a 1984, a Califórnia teve seu período de maior expansão física, com o apogeu de atividades. recebendo o Disco de Platina. Colaborou na formação dos festivais “Ronda da Canção”, de Alegrete; “Clarim”, de São Borja; e “Musicanto Latino Americano de Nativismo”, de Santa Rosa. Participou também do Corpo de Jurados na inauguração desses eventos e de outros festivais.
 
Dedicou-se à palavra escrita, sendo fundador da Asociación de Escritores Sin Fronteras, com sede em Bella Unión (ROU), e membro da Academia Uruguaianense de Letras, cuja Presidência assumiu em 2009. É sócio proprietário da Editora Viapampa. No ano de 2018 assumiu a vice-presidência da Fundação Yayetopa, entidade com sede em Paso de los Libres cuja finalidade é exaltar a cultura regional. Nessa entidade apresentou documentação idealizando a ideia de uma "Nação Pampa", espaço onde vivem os gaúchos independentemente das fronteiras dos países inseridos no Bioma Pampa e que pretende unir brasileiros do Rio Grande do Sul, argentinos e uruguaios numa identidade cultural reconhecida pelas autoridades políticas.


E-mail: rdtopass@uol.com.br

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