Leia um trecho do livro
Introdução
Que mãe nunca saiu numa noite chuvosa e fria, às 1h30 da madrugada, de pijama da Minnie , pantufa e jaqueta para comprar bico e iogurte? É, eu já fiz isso sim!
E que mãe que nunca julgou outra mãe e depois cometeu os mesmos “erros”, experiências?
Que mãe que sobreviveu aos acessos de birra de um filho? Todas, tenho certeza.
Que mulher que nunca pensou em ser uma péssima mãe e no outro dia ser mais poderosa que a Mulher Maravilha?
Que nunca chorou com a dor de um filho?
Quem nunca pensou: Ah, isso só acontece comigo!
E você já se deu conta de que filhos são para sempre???? Que são fofos e terríveis ao mesmo tempo? Que crescem muito rápido? Que são um pedacinho de nós? Que são a prova de um amor incondicional?
Eu sou a mãe do Frederico e do Inácio, meninos lindos e sapecas de seis e quatro anos.
Ao despir-me ao desafio de simplesmente dividir com vocês as intimidades, fraquezas, descobertas, erros e acertos das minhas experiências da maternidade é que afirmo que realmente ter filhos se torna uma das tarefas mais árduas e encantadoras da existência humana.
Quando eu resolvi de fato escrever o livro, foi algo muito natural. Li Papai é Pop, do querido Marcos Piangers e daí surgiu a ideia de dividir com outras mães e pais tantas histórias que vivo diariamente. Até porque tenho a certeza de que muitos de vocês vão se identificar entre meus capítulos e pensar.... Ufa!... não é só comigo que isso acontece.
Inicialmente me achei meio pretensiosa ao ter essa ideia e um sonho que eu nem mesmo imaginava que tinha. Hoje tenho a plena convicção de ele foi criado, escrito, pensado em cada detalhe e investido, por um simples fato, uma missão: De “estender a mão” a todos que buscaram de uma forma ou de outra por essa leitura, que tem a curiosidade de saber desse mundo materno, ou mesmo de entender que você não é a(o) única(o) que passa por momentos tão “marcantes” assim. É, às vezes as situações só mudam de endereço.
Quero fazer você rir, se emocionar, se colocar no meu lugar, no lugar de outras mães, de pais, até de outras pessoas que você nem conhece bem. Saber que não importa quantos filhos tem, ou se ainda não os tem, mas que o sentimento de estar perto, de viver com crianças é avassalador, maravilhoso, intenso, assustador! Que, às vezes, a tênue linha entre a paz e a loucura é muito pequena... E que toda essa loucura é por amor, sempre!!!!
O importante é curtir, comentar e compartilhar todos esses momentos que confidenciei com você. Tem pessoas até que podem pensar... Nossa, e o que me interessa saber disso? Ah, meus queridos, me interessa em contar na essência, no fato real, nos detalhes que estavam quietinhos no meu íntimo. Um dia você irá entender.
Afinal, todas as mães são exibidas. As recordações, essas de filhos, de experiências boas e não tão legais assim, deveriam ser todas eternizadas em um lugar muito especial para que seja possível ler daqui a 5, 10, 30, 50 anos e se emocionar de novo e de novo.
E eu... ah, eu escolhi deixá-las aqui e dividi-las com você.
Boa leitura, divirta-se! E não esqueça... estamos de mãos dadas!
Quando eu era criança, lembro que adorava plantar árvores, flores, sementes, mudas. Não esqueço o dia em que comi dezessete ameixas de uma de nossas plantações e num canteiro de flores, plantei as mesmas dezessete sementes. Passado um tempo, fui pega de surpresa por TODAS terem germinado quase coladas umas nas outras.
Hoje tenho dois filhos lindos....
E acabo de escrever um livro.
Se dizem que a fórmula da eternidade é plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro... Bem.... então, acho que já cumpri minha parte com teor e pluralizando um pouco de tudo isso. Se eu serei eterna, não sei... mas essas palavras aqui e meu amor por eles .. ah, meus caros.... isso eu tenho certeza que sim!