O VOO DO TAJÃ

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O VOO DO  TAJÃ
Ref.: 978-65-86329-03-2
R$ 25,00


Coletânea de poemas, ''O voo do Tajã” são entremeados de espera e reencontro, temas que recorrem na exata medida para dar unidade a um livro único, que veio para ficar.''
Jaime Vaz Brasil

Ficha técnica

Lançamento 978-65-86329-03-2
Título original O Voo do Tajã
   
Formato 14 x 21 x 1,5 cm
Número de páginas 104
Peso 100 g
Acabamento Brochura
ISBN 978-65-86329-03-2
   
Preço R$ 25,00

Ficha técnica e-book

eISBN 978-65-86329-03-2
Preço R$ 20,00

Leia um trecho do livro

Introdução

Ignora-se de onde veio na região da Campanha do Rio Grande do Sul o nome Tajã para o Chauna torquata, com o a gutural e o jota com pronúncia castelhana. Fosse um espanholismo, seria deturpado, porque nos países de língua espanhola do pampa essa ave tem o nome de Chajá. Também é conhecido como gritón em algumas regiões da Argentina, devido ao seu forte canto, ouvido a longas distâncias. 
Em “El Gaucho Martín Fierro”, José Hernádez o cita em seus versos: 
“Me encontraba, como digo,
en aquella soledad,
entre tanta oscuridá,
echando al vientos mis quejas,
cuando el grito del chajá
me hizo parar las orejas.”

A característica sui generis do tajã é seu expressivo vôo em altíssimas alturas, quando, valendo-se de correntes ascendentes de ar plana em rodeios muito extensos elevando-se no céu claro. É particularmente curioso escutar então seus gritos necessitando-se forçar a vista para enxergar as aves a centenas de metros do chão.


Foto Autor - Ricardo P. Duarte

Ricardo P. Duarte

Sobre o autor

No fim da década de ’60, formou com Colmar P. Duarte, César Tasso Aymone Lopes e Júlio Machado da Silva Filho o Conjunto de Artes Nativas Marupiaras, grupo vocal e instrumental para a arte regional gaúcha que incentivou a ideia da Califórnia da Canção Nativa do RS, festival responsável pelo desenvolvimento da identidade cultural gaúcha no Brasil.

Na CALIFÓRNIA participou em todos os setores de organização, com destaque em cenografia, até assumir a presidência do Festival. Na sua gestão, de 1982 a 1984, a Califórnia teve seu período de maior expansão física, com o apogeu de atividades. recebendo o Disco de Platina. Colaborou na formação dos festivais “Ronda da Canção”, de Alegrete; “Clarim”, de São Borja; e “Musicanto Latino Americano de Nativismo”, de Santa Rosa. Participou também do Corpo de Jurados na inauguração desses eventos e de outros festivais.

Dedicou-se à palavra escrita, sendo fundador da Asociación de Escritores Sin Fronteras, com sede em Bella Unión (ROU), e membro da Academia Uruguaianense de Letras, cuja Presidência assumiu em 2009. É sócio proprietário da Editora Viapampa. No ano de 2018 assumiu a vice-presidência da Fundação Yayetopa, entidade com sede em Paso de los Libres cuja finalidade é exaltar a cultura regional. Nessa entidade apresentou documentação idealizando a ideia de uma "Nação Pampa", espaço onde vivem os gaúchos independentemente das fronteiras dos países inseridos no Bioma Pampa e que pretende unir brasileiros do Rio Grande do Sul, argentinos e uruguaios numa identidade cultural reconhecida pelas autoridades políticas.
 

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