No fim da década de ’60, formou com Colmar P. Duarte, César Tasso Aymone Lopes e Júlio Machado da Silva Filho o Conjunto de Artes Nativas Marupiaras, grupo vocal e instrumental para a arte regional gaúcha que incentivou a ideia da Califórnia da Canção Nativa do RS, festival responsável pelo desenvolvimento da identidade cultural gaúcha no Brasil.
Na CALIFÓRNIA participou em todos os setores de organização, com destaque em cenografia, até assumir a presidência do Festival. Na sua gestão, de 1982 a 1984, a Califórnia teve seu período de maior expansão física, com o apogeu de atividades. recebendo o Disco de Platina. Colaborou na formação dos festivais “Ronda da Canção”, de Alegrete; “Clarim”, de São Borja; e “Musicanto Latino Americano de Nativismo”, de Santa Rosa. Participou também do Corpo de Jurados na inauguração desses eventos e de outros festivais.
Dedicou-se à palavra escrita, sendo fundador da Asociación de Escritores Sin Fronteras, com sede em Bella Unión (ROU), e membro da Academia Uruguaianense de Letras, cuja Presidência assumiu em 2009. É sócio proprietário da Editora Viapampa. No ano de 2018 assumiu a vice-presidência da Fundação Yayetopa, entidade com sede em Paso de los Libres cuja finalidade é exaltar a cultura regional. Nessa entidade apresentou documentação idealizando a ideia de uma "Nação Pampa", espaço onde vivem os gaúchos independentemente das fronteiras dos países inseridos no Bioma Pampa e que pretende unir brasileiros do Rio Grande do Sul, argentinos e uruguaios numa identidade cultural reconhecida pelas autoridades políticas.